Alterações no desenvolvimento dos maxilares podem provocar má-oclusão dentária e desarmonia facial, desencadeando dificuldades para mastigar, falar, respirar (apnéia obstrutiva do sono) e queixas estéticas (sorriso gengival, queixo grande, queixo curto, etc..). Estas alterações mantidas ao longo do tempo podem desencadear dores musculares (região da cabeça e pescoço), e problemas de convívio social.
O tratamento dessas alterações no desenvolvimento dos ossos da face e posicionamento dos dentesse dá por meio da cirurgia ortognática, cujo objetivo é corrigir as desproporções existentes entre a maxila e a mandíbula, colocando esses ossos na suas posições corretas e em equilíbrio entre si, melhorando sensivelmente a aparência facial, bem como a fala, a mastigação e a respiração.
A cirurgia ortognática é um procedimento cirúrgico realizado por um cirurgião especialista em Cirurgia Buco-maxilo-facial cujo principal objetivo é a correção da má-oclusão dentária em pacientes que apresentam alterações no desenvolvimento normal da maxila e da mandíbula, ocasionando mau posicionamento dentário.
Nos pacientes candidatos à cirurgia ortognática, o tratamento ortodôntico por si só não é capaz de devolver o equilíbrio e hamonia facial, ao mesmo tempo que restabelece uma oclusão dentária normal, conhecida por oclusão dentária classe I. É necessário, portanto, a realização da cirurgia ortognática, reposicionando-se cirurgicamente os ossos maxilares e, por consequência, corrigindo-se a má-oclusão apresentada pelo paciente. Este tipo de cirurgia também promove a correção de alterações estéticas como sorriso gengival, e queixo grande ou queixo curto.
O tratamento destas alterações é realizado de forma conjunta entre o ortododontista (dentista que coloca o aparelho) e o cirurgião buco-maxilo-facial, e ocorre seguindo três fases:
A cirurgia é feita sob anestesia geral em ambiente hospitalar, sendo realizada totalmente por dentro da boca, não havendo necessidade de cortes externos na pele. São utilizados materiais de ponta (mini-placas e parafusos de titânio ou bio-degradáveis) para fixação dos maxilares, não havendo necessidade de deixar o paciente com a boca travada (bloqueado), como antigamente. A cirurgia é realizada por uma equipe altamente treinada e dura em média de 3 a 4 horas. O paciente fica 24 horas no hospital recebendo alta no dia seguinte à cirurgia.
O paciente estará apto a retornar suas atividades de estudo ou laborais em aproximadamente 15 dias e totalmente recuperado em 4 a 5 semanas, quando retornará ao seu ortodontista para dar início à fase 3 do tratamento. É importante que todo paciente com má-oclusão dentária passe por uma avaliação com o cirurgião bucomaxilofacial e ortodontista para se avaliar os benefícios de um tratamento cirúrgico ou o tratamento ortodôntico convencional.
Uma outra indicação para a realização da Cirurgia Ortognática é no tratamento cirúrgico de distúrbios do sono. Existe uma série de distúrbios do sono, entre eles, destaca-se a síndrome da apnéia obstrutiva do sono. Esta síndrome, se caracteriza pelo ronco, obstrução completa ou parcial da respiração durante o sono com consequente sonolência diurna, podendo o paciente desenvolver problemas de saúde como hipertensão arterial, arritmias cardíacas, dentre outros problemas cardiovasculares. Nestes casos, a cirurgia ortognática tem o objetivo de melhorar o espaço necessário para a passagem livre do ar nas vias aéreas superiores, realizando um avanço dos maxilares (maxila e mandíbula), e assim devolvendo ao paciente uma boa noite de sono, além de trazer uma série de melhorias na sua qualidade de vida.
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